segunda-feira, 12 de maio de 2014

quinta-feira, 13 de março de 2014

                                                         PROTEJA O SEU CÉREBRO !

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quinta-feira, 15 de agosto de 2013








O que é a Neuróbica? Qual o seu objectivo?

A Neuróbica trata-se de um programa de treino que procura fornecer ao cérebro experiências não rotineiras e inesperadas, usando várias combinações de sentidos físicos – visão, olfacto, tacto, paladar e audição – assim como o “sentido “ da emoção.
Os exercícios de Neuróbica utilizam os cinco sentidos de formas originais para melhorar a actividade natural do cérebro e formar associações (fazer corresponder um nome a um rosto ou um cheiro a um alimento) são a matéria-prima da memória e a base do nosso processo de aprendizagem. A criação deliberada de novos padrões associativos constitui a parte central do programa de treino neuróbico.
Tem como objectivo ajudar a manter um nível contínuo de elasticidade, força e flexibilidade mental à medida que vamos envelhecendo.

O córtex cerebral, a parte do cérebro que regula as formas mais complexas de aprendizagem, é formado por um número grande de diferentes áreas, cada uma delas especializada em receber, interpretar e armazenar a informação proveniente dos sentidos. Tudo aquilo que se experimenta através dos sentidos não é canalizado apenas para um local do cérebro. Centenas de ligações neuronais diferentes, as quais podem armazenar memórias em combinações quase ilimitadas, fazem as conexões entre as áreas do córtex cerebral.

Determinados tipos de estimulação sensorial, especialmente as experiências não rotineiras, que produzem padrões de actividade fora do vulgar nos circuitos das células nervosas, podem produzir maiores quantidades de uma espécie de nutriente cerebral que são as neurotrofinas e desta forma potencializar a força das sinapses entre os neurónios.

 SERVIÇOS ONLINE

Use todos os serviços que oferecemos, sem sair do seu conforto. Seguro, mais  acessível e com toda a qualidade. Envie um email para moreira.psic@gmail.com e nós explicamos como proceder.

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                                  Centro de Neuróbica do Porto 

·         Direcção Técnica: Dra. Patrícia Moreira

·         Serviços de Psicologia Integral, Educacional e Clínica
- Exames de Avaliação Psicológica
- Psicoterapia (todas as idades)
- Psicologia do Desenvolvimento Pessoal
- Orientação Vocacional e Profissional
- Acompanhamento do percurso escolar
- Avaliação e Reabilitação Neuropsicológicas

·         Avaliação e Reabilitação Neuropsicológicas
- Exames e diagnósticos neuropsicológicos e actividades de reabilitação por motivo de lesões cerebrais, transtornos cognitivos de origem neurológica (Alzheimer, etc.) e outras perturbações superiores da mente.

·         Mental Training, Brainfitness e Neuróbica
·         Optimização Cerebral e Cognitiva
- Preparação psicológica de crianças e adolescentes, a nível das inteligências múltiplas: inteligência linguística, lógico matemática, espacial, musical, cinestésica, naturalista, pictórica
- Treino da concentração, atenção, memória e capacidade criativa
- Preparação psicológica de profissionais de áreas competitivas e exigentes (desporto, gestão, direito, medicina, etc.)
- Actividades de Optimização das Funções Cerebrais e Cognitivas
- Terapias de anti-envelhecimento cerebral.

·         Cursos, Workshops e palestras
- Psicologia da Criança e Adolescência
- Psicologia em Idade activa
- Psicologia do Envelhecimento
- Neuróbica e Estimulação Cognitiva


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Doença de Alzheimer: Previna o esquecimento!

Escrito por  Carla Mateus, com entrevista a Inês Gil Forte, nutricionista, Patrícia Moreira, psicóloga e Sofia Nunes de Oliveira, neurologista

 Apesar de se desconhecer a causa da doença de Alzheimer, é possível tomar algumas medidas para manter o cérebro saudável e reduzir o risco do seu aparecimento. Descubra quais são e comece já a implementá-las no seu dia-a-dia.

A doença de Alzheimer é a forma mais comum de demência em pessoas com mais de 60 anos, embora também possa surgir em idades mais jovens. Começa por atingir a memória e, aos poucos, vai dominando as restantes funções mentais, acabando por roubar a autonomia dos doentes, deixando-os totalmente dependentes de terceiros para realizar as tarefas elementares.

Embora as causas da demência ainda não sejam conhecidas e a comunidade científica admita que esta é uma doença geneticamente determinada, manter o cérebro saudável é uma tarefa que está ao nosso alcance. Ou seja, se é verdade que não podemos lutar contra a predisposição genética, nem contra o envelhecimento, pelo menos podemos conhecer e combater outros fatores de risco evitáveis.

Para isso, e tal como acontece com outras doenças, os especialistas recomendam a adoção de um estilo de vida saudável de modo a que nos mantenhamos física, mental e socialmente ativos. Sofia Nunes de Oliveira, neurologista, defende que “todos nós devemos manter-nos intelectualmente ativos e, caso existam fatores de risco vasculares, como a hipertensão, diabetes ou excesso de peso, devemos combatê-los”.

A fórmula para não cairmos no esquecimento reside, assim, em mantermos uma vida social ativa, vigiarmos a nossa saúde, não deixarmos nunca de aprender e em desafiar o intelecto com tarefas que necessitem de concentração, como ler, fazer palavras-cruzadas, aprender um novo idioma ou tocar um instrumento. 

Se quer saber que hábitos podemos implementar no dia-a-dia para manter o nosso cérebro saudável e retardar o envelhecimento, conheça as recomendações dos especialistas com quem falámos. 

Esteja atento à sua saúde

Evitar o consumo de tabaco e de bebidas alcoólicas em grandes quantidades e dormir cerca de 8 horas por noite ajuda a manter o cérebro em forma. Segundo um estudo da Universidade de Lübeck, na Alemanha, o sono está relacionado com a aprendizagem e a memória no cérebro, e favorece o processamento de novas memórias, ajudando a combater o envelhecimento cerebral e a estimular o pensamento criativo. 

A estas recomendações acresce também a importância de vigiar a sua saúde. Faça check-ups com regularidade e controle a sua tensão arterial, colesterol, níveis de açúcar no sangue e peso. Ao fazer este controlo conseguirá detetar eventuais problemas atempadamente, facilitando o tratamento e diminuindo as suas consequências. Para além disso, “se viermos a ter uma doença degenerativa, ela vai manifestar-se mais tarde porque o cérebro terá maior reserva cognitiva (a capacidade de tolerar a doença sem esta se traduzir em incapacidade) e plasticidade cerebral”, assegura a neurologista Sofia Nunes de Oliveira.

Pratique exercício físico

O exercício físico não cria apenas músculos, também ajuda a massa cinzenta ao estimular o fluxo sanguíneo para o cérebro, tornando-o mais novo e ágil. De acordo com diversos estudos realizados, as pessoas que se exercitam regularmente apresentam um menor risco de desenvolver demência, pois ajudam a combater fatores de risco, como diabetes, derrames e doenças cardíacas.

Por isso, os especialistas não hesitam em aconselhar a prática de uma atividade física durante, pelo menos, 30 minutos diários. E aqui o seu gosto fala mais alto. Quer seja caminhar, correr, dançar, andar de bicicleta, nadar, tudo conta desde que coloque o seu corpo em movimento.

Alimentação equilibrada é fundamental

Um regime alimentar equilibrado e variado é essencial para a manutenção de um estado de saúde adequado e para a promoção de um cérebro saudável. Vários estudos efetuados demonstram que uma dieta rica em fruta, verduras, leguminosas, muito peixe, pouca carne e azeite ajudam na prevenção de várias patologias, como é o caso da Doença de Alzheimer. Inês Gil Forte, nutricionista, explica-nos que tal é possível devido “ao fornecimento de nutrientes que melhoram a circulação sanguínea a nível cerebral e previnem a morte/envelhecimento das células cerebrais”. 

O segredo reside, assim, nos diferentes níveis de nutrientes oferecidos por esses alimentos, pois, tal como a nutricionista refere, dietas ricas em ácidos gordos como o ómega 3 e 6 ou magnésio e potássio, mas pobres em gorduras saturadas, tendem a ser melhores para o ser humano. 

Inês Gil Forte alerta-nos especialmente para a importância da redução do consumo de sal e de alimentos processados - batatas-fritas, salgadinhos de pacote, bolos, biscoitos, entre outros, que “pelo seu teor em gordura hidrogenada, aumentam a placa de ateroma (placa de gordura no interior de veias e artérias) e, como tal, diminuem a proteção das células cerebrais”. 

Um bom exemplo de uma alimentação equilibrada e diversificada é a “nossa” dieta mediterrânica. Assim sendo, opte por incluir os alimentos que a constituem na sua ementa diária e siga os seguintes conselhos:

- Reduza o consumo de gorduras saturadas, optando por carnes magras, frango e produtos lácteos com pouca gordura. Evite a manteiga, alimentos fritos, doces, bolos e bolachas e prefira as gorduras insaturadas, como o azeite, óleo de girassol, abacate, nozes e peixe.

- Opte por alimentos ricos em ácidos gordos Ómega-3 e Ómega-6. Os primeiros encontram-se presentes no salmão, sardinha, cavala e nozes, e os segundos no gérmen de trigo, milho, sementes de girassol. Estes ajudam a prevenir a doença de Alzheimer, especialmente em pacientes com predisposição genética.

- Dê preferência a alimentos que são fontes em antioxidantes (ameixas, mirtilos, espinafres, brócolos, laranjas, cerejas, kiwis) e vitaminas B, C, D e E (óleos vegetais, nozes, vegetais de folhas verdes, citrinos, morangos, batata, tomate, carne branca, peixe, leite e ovos).

Exercite o seu cérebro

Manter os neurónios ativos permite fortalecer as ligações entre as células cerebrais, contribuindo para uma mente saudável. De acordo com Patrícia Moreira, psicóloga e diretora do Centro de Neuróbica do Porto, a memória pode e deve ser treinada e estimulada desde tenra idade. Para que tal seja possível “é fundamental, por um lado, estarmos atentos ao que fazemos no momento em que estamos a memorizar e, por outro lado, efetuar uma alimentação equilibrada, uma qualidade de sono satisfatória e ter um estado de saúde equilibrado”, revela a psicóloga. 

Apesar de se desconhecer qual a origem da doença de Alzheimer, os especialistas sabem que fazer uma estimulação cognitiva ao longo da vida é uma mais-valia na hora de retardar a manifestação de diferentes demências e uma tarefa fácil de concretizar. Para isso basta praticar atividades que envolvam novas aprendizagens. Por exemplo, aprender uma nova língua ou tocar um instrumento - para além de treinar o cérebro - ajuda a ativar áreas específicas que não são exercitadas no dia-a-dia, como as que dizem respeito à capacidade de pensar de forma complexa.

A neurologista Sofia Nunes de Oliveira dá-nos outros exemplos de estratégias que se podem aplicar no dia-a-dia e estimulam os neurónios: “ir ao supermercado, comprar tudo sem olhar para a lista e só depois verificá-la; ou ler o jornal, virar a página e tentar reconstruir três notícias que tenha lido na página anterior”. Ler, escrever, conversar, ouvir música, utilizar o computador, ou frequentar um curso de pintura ou culinária são outras formas de estimular o nosso cérebro e, consequentemente, a memória (veja aqui outras estratégias para exercitar os seus neurónios).                                                                                                               

Fazer palavras-cruzadas, sudoku, puzzles de letras e números ou qualquer outro tipo de jogo que nos faça pensar também ajuda a estimular os neurónios. Mas atenção, não se restrinja apenas a uma destas atividades. Caso contrário, o máximo que lhe poderá acontecer é ficar um expert a resolver sudokus e palavras-cruzadas. A rotina é o principal inimigo da agilidade mental e ocupar a mente em tarefas repetitivas não é definitivamente a melhor fórmula para tonificar e preservar o nosso cérebro.

Segundo Patrícia Moreira e Sofia Nunes de Oliveira, o treino mental deverá ser diário e o mais diversificado possível, não nos restringindo a um exercício específico. Por isso, “tentem ler mas também tentem ouvir música, conversar com outras pessoas e fazer cálculos matemáticos”, aconselha a neurologista.  

Não se esqueça que a promoção de hábitos de vida saudáveis é fundamental para a diminuição do risco da doença de Alzheimer e outras demências. Comece já a proteger o seu cérebro.


Fontes:
Sofia Nunes de Oliveira, neurologista
Inês Gil Forte, nutricionista
Patrícia Moreira, psicóloga e diretora do Centro de Neuróbica do Porto
Associação Alzheimer Portugal